Visitar Yogyakarta: Dicas & Conselhos

As primeiras impressões quando cheguei a Yogyakarta, não foram as melhores, mas digo-vos que rapidamente passaram à medida que fui vendo mais da cidade e contactando com as pessoas! Realmente, a Indonésia é bem mais que Bali (que está overcrowded), há muito mesmo para descobrir, e Yogyakarta é apenas mais um sítio neste país de grande riqueza cultural!

Decidimos ir para Yogyakarta à ultima da hora. O plano seria ir a Flores e Komondo, mas avaliando o preço dos voos, decidimos mudar os planos e fomos até a Yogyakarta, na ilha de Java. Onde eu ainda não tinha estado.

O Rudi a tentar conduzir um Becak…parece fácil mas garanto-vos que ele ainda se viu aflito…eheh

Como chegar

A forma mais rápida e cómoda é chegar de avião. Foi assim que optámos ir para Yogyakarta.

Voamos de Bali, pela Air Asia e a cada um, o voo ficou em 1 milhão e 50 mil rúpias, cerca de 65€ ida de volta!

O voo de Bali – Yogyakarta demora apenas 1 hora.

Há voos da Lion Air, mas agora não incluem bagagem (é paga à parte), pelo que compensou voar pela Air Asia uma vez que esta inclui bagagem sem cobrar pagamento extra (também mais seguro face aos últimos incidentes com a Lion Air).

Ficámos 4 dias, o suficiente para visitar os templos e a cidade, mas é pouco tempo para quem quer visitar mais à volta. Acreditem que há muito que ver!

Como ir do aeroporto para a cidade:

Como em qualquer lado, há a loucura de táxis à saída do aeroporto. Um verdadeiro assédio, e que na maioria dos casos cobram preços exorbitantes. Nós usamos as apps GRAB ou GO-Jek para sair do aeroporto, uma vez que praticam preços reais e mais justos.

Onde ficar

Primeiro que tudo, e não sei porque razão, os alojamentos são bem mais caros em comparação aos que vinha habituada de Bali e Lombok. Supostamente, por ser um sítio menos turístico face a Bali e Lombok, pensei que os alojamentos fossem mais baratos. Mas não. Tive alguma dificuldade em encontrar algo em conta (para quem viaja “on a budget” é complicado)!

Fiquei “até à ultima” para reservar, e acabei por marcar algo lá através da Agoda, uma vez que o Booking tinha menos opções disponíveis.

Quanto à zona. Inicialmente, queria muito ficar junto à Avenida Marlboro, pois parecia-me ser a melhor zona para ficar e também a mais central!

E R R O!!!

Não aconselho ficar nessa zona, pois não tem interesse nenhum. São basicamente lojas todas iguais de roupa, a maioria roupa islâmica para as mulheres, e para os homens muitos produtos “tipo loja do chinês”. Mercados com street food e pouco mais. Não é uma zona que tenha muito que ver culturalmente.

Encontrámos um alojamento mais dentro do nosso budget na zona de Mantrijeron. Sem sabermos, ficamos nas melhores zonas da cidade. Perto de todos os locais que queríamos visitar, mais organizada e mais limpa, e com imensas opções de restaurantes bons nas redondezas que davam para ir a pé! É a zona jovem, e trendy lá do sítio!

Ficamos no Hotel Rumah Panjaitan, que marquei através do site da Agoda, mas também é possivel marcar através do site do Booking, e confesso que inicialmente me chateou chegar lá e ver que a casa-de-banho era partilhada (detesto! e a informação na reserva não era clara), mas ultrapassamos isso pelo facto de não haver quase hóspedes, logo a casa-de-banho era praticamente só nossa, e pela hospitalidade da Dona do Homestay ! Fez toda a diferença a forma como fomos sempre recebidos!

A água e o café sempre grátis a qualquer hora (o que faz diferença quando viajamos em budget reduzido), e pequeno-almoço simpático incluído também.

Pagámos por 3 noites 505 mil rúpias, cerca de 31€! Quarto com ar condicionado (fez toda a diferença nesta cidade com um calor infernal, mesmo estando em época de chuvas!) e pequeno almoço incluído.

No final da estadia (e mesmo com casa-de-banho partilhada), para quem viaja “on a budget” (como a maioria das minhas viagens, pois só assim consigo viajar mais), recomendo vivamente ficarem por aqui!

Onde comer

Como referi anteriormente, a zona onde ficámos tinha várias opções para todos os gostos. Vou deixar aqui alguns que recomendo:

  • Restaurantes Locais/Street Food pertinho do Hotel

Num dos dias almoçamos perto do hotel, num restaurante muito barato, mas que não sei o nome do local. Pagámos bem pouquinho e é uma hipotese para refeiçoes em conta.

Pensei que tinha tirado fotos, mas afinal não tenho. Não é dificil encontrar restaurantes locais na zona.

  • Restaurante VOC Resto & Cafe

Também mesmo pertinho do nosso Hotel ficava este restaurante do The Kresna Hotel. Comida maioritariamente ocidental, bastante agradável. Pelos dois pagámos em média 100 mil rúpias.

Sugestão da querida Rita do blog Yes it’s Rita. Infelizmente só descobri este restaurante no último dia, e acabei por passar lá para um take-away. Local trendy e óptimo! Acabei por trazer uma pizza e bebi por lá um sumo, tudo maravilhoso! Sem dúvida que vale a visita em Yogyakarta.

Na rua deste restaurante, tem imensos cafés e restaurantes trendy&cool dentro do mesmo género, e dá para ir a pé do sítio onde estávamos hospedados.

Dicas e Conselhos sobre a Cidade

Costumes:

Sendo Yogyakarta uma cidade predominantemente Muçulmana, convém respeitar minimamente os costumes locais. Estão super acostumados com os turistas pelo que até são bastante liberais. Ninguém nos apontará o dedo se estivermos de calções ou de camisas de alcinhas, mas diria, como em qualquer sitio que vistamos, que convém minimamente que respeitar a cultura local.

Por exemplo, eu usei calções num dos dias, pois estava um calor infernal, no entanto, usei um kimono comprido para ser mais discreta e não me sentir desrespeitosa com os costumes.

Achei a cidade bastante semelhante ao que costumo ver em Lombok.

Estava de calções e coloquei o Kimono. Em momento algum alguém me olhou de lado ou fez qualquer tipo de comentário. Fazia mesmo muito calor na cidade!

Segurança:

Não me senti insegura em nenhum momento. Embora estivesse com o Rudi, não vimos em momento algum situações duvidosas. Não há nenhuma indicação que possa dar sobre este tema, porque não vi nem ouvi nada relacionado com segurança (ou falta de). Na verdade, acho que é como em todo o lado do mundo, temos que saber por onde andamos e ter os mínimos de cuidados.

Tempo:

Nós fomos em Fevereiro, sem duvida que não será a melhor altura do ano nem a recomendável, pois é durante o período das chuvas! Mas estamos na Indonésia, e isto quer dizer o que? Que mesmo estando na época das chuvas, nem sempre chove. E foi isso que aconteceu, nos 4 dias que fomos, apanhamos bastante bom tempo para a época. No entanto, se preferirem ir na época seca, podem faze-lo a partir de Abril até algures em Outubro.

Transportes:

Como ficámos muito bem localizados, usámos na maior parte das vezes os Becaks, que são as bicicletas típicas e imagem de marca de Yogyakarta conduzidas por uns senhores, na sua maioria mais velhotes. Cortava-me o coração só de vê-los a pedalar, mas esta também era uma forma de os ajudar, dado que alguns que apanhámos eram sem abrigo e sendo esta a sua forma de subsistência.

As bicicletas ou motas Becak: imagem de marca de Yogyakarta

Quando nos deslocamos mais para dentro da cidade, usamos uma ou outra vez o Grab Taxi ou GO-Jek, que funcionam bastante bem. Nunca usámos os táxis “normais”.

Outra das formas com que andámos na cidade foi de mota. Alugamos mota para visitar o Templo de Prambanan, e para andar na zona do nosso Hotel.

E agora deixo-vos algumas fotos de Yogyakarta para que possam conhecer um bocadinho mais desta simpática cidade:

Se quiserem mais informações, ou sugestões de mais tópicos de Yogyakarta para falar aqui, podem deixar nos comentários.

Entretanto, já estão em preparação mais artigos de Yogyakarta! Tenho muito para vos contar.

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